A ATUALIDADE DAS DEPRESSÕES
“Uns tomam éter, outros cocaína
Eu já tomei tristeza, hoje tomo alegria
Tenho todos os motivos, menos de um, de ser triste
Mas o cálculo das probabilidades é uma pilhéria”
Manuel Bandeira
Estudos a partir do livro “O tempo e o cão: a atualidade das depressões” de Maria Rita Kehl
Continuando… a tarefa de pensar sobre a atual e futura subjetividade do homem contemporâneo – a atualidade das depressões – O sujeito depressivo
“O narciso hipomoderno revela no seu reverso, um narciso inseguro e exigido.”
Maria Rita Kehl
A clínica da psicanálise na contemporaneidade vem suscitando novas questões, novos sintomas e conflitos que acometem o sujeito.
Estamos diante de novas práticas sociais, novas tecnologias e novas formas de relações humanas.
Em “O tempo e o cão”, Maria Rita Kehl, mostra os sinais desta época. Revela a transformação da vida atual, da fisiologia do nosso espírito, da nossa percepção trazendo um novo “fazer”.
A cultura hedonista é a marca da passagem da modernidade à pós modernidade, a partir da metade do século XX.
Em Freud, as manifestações psíquicas já eram tidas como o testemunho da emergência da angústia primordial.
Em Melman, a supremacia do gozo nos fala da impossibilidade e do valor imaginário do gozo como organizador do laço social.
Em Lacan, o sujeito depressivo diante do imperativo do gozo, abstem-se do conflito, que ressurge como sentimento de culpa, por renunciar em última instância ao seu desejo.
Coordenação: Kátia Santos – Psicanalista da SPAG-RJ
Horário: 2a. quinta-feira do mês, de 15:00 às 18:00
Investimento para não membros: Profissionais: R$ 40,00 por encontro
Estudantes: R$ 20,00 por encontro